Então me pego pensando em como escrever sobre aquele sutil momento em
que não é preciso um espelho pra refletir o nosso bem.Tem bem no
sorriso, nos olhos, nas mãos, no andar. Em dias assim, acordamos
fazendo sentido e dormimos sentindo tudo. Em dias assim, o blush é pó de
alegria, marca de beijo no rosto, vergonha tímida de um elogio. Em dias
assim, a moda somos nós, nossos sorrisos, nossos cabelos marcados de
uma noite bem dormida. Em dias assim, somos o outro lado do espelho,
somos sangue que pulsando vida, somos a nossa roupa íntima. Nosso corpo
ecumênico, recebe a fé de qualquer tendência, o gosto de qualquer
perfume, o cheiro de qualquer presença. Afinal, em dias assim nada
importa. No final, a palavra, o gosto, o cheiro é nosso. Nosso bem. Nós, humanos.
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