segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
Então me pego pensando em como escrever sobre aquele sutil momento em que não é preciso um espelho pra refletir o nosso bem.Tem bem no sorriso, nos olhos, nas mãos, no andar. Em dias assim, acordamos fazendo sentido e dormimos sentindo tudo. Em dias assim, o blush é pó de alegria, marca de beijo no rosto, vergonha tímida de um elogio. Em dias assim, a moda somos nós, nossos sorrisos, nossos cabelos marcados de uma noite bem dormida. Em dias assim, somos o outro lado do espelho, somos sangue que pulsando vida, somos a nossa roupa íntima. Nosso corpo ecumênico, recebe a fé de qualquer tendência, o gosto de qualquer perfume, o cheiro de qualquer presença. Afinal, em dias assim nada importa. No final, a palavra, o gosto, o cheiro é nosso. Nosso bem. Nós, humanos.

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